2010/11/28
JCP - 30 anos
Casamento em estado de sítio: 27 de Novembro de 1975
Talvez por isso mesmo e sabendo que o registo estava marcado há muito e que eu não teria tais dotes de premonição que tivesse adivinhado um golpe militar em 25 de Novembro, Cunhal observou com um sorriso: gabo-te a pachorra teres decidido casar numa situação destas!
Agora, dois dias após do golpe do 25 de Novembro de 1975, neste importante momento das nossas vidas, tivemos o amparo dos padrinhos, o Ernâni Pinto Bastos e a Maria do Céu Monteiro. Finda a reunião do comité militar a que rapidamente voltara, "noivos" e padrinhos fomos a Cacilhas, ao restaurante do Ginjal, almoçar e observar, da outra margem, Lisboa em estado de sítio".
2010/10/29
Debbie Harry? "Eh pá ela é linda, linda de morrer" dizia-me ele, aí pelos anos 70 ou 80
"Linda, loira e polémica, a cantora Debbie Harry era considerada, nos anos 70 e 80, a mais cool, sexy, hype, jet-setter, style, up-to-date e todos estes adjetivos em inglês usados para designar gente sensual, moderna e antenada. A mulher que todas as outras queriam imitar, e que todos os homens queriam ter." Conversa da Globo e com aquele "antenada" brrrr. [Aqui]
As imagens podem ser tomadas como um exercício de crueldade mas representam apenas o retrato do caminho que não conseguimos evitar.
(Isto foi escrito em 2010. Estava aqui no blog, subterrâneo, em forma de rascunho, esquecido ou sem "pinta" para merecer publicação
2010/10/26
Hoje,a esta hora, há 40 anos
2010/10/13
2010/06/29
Evocada a memória de 1500 espanhóis fuzilados por Franco no cemitério de Almudena em Madrid
"Na longa lista de vítimas evocadas em voz alta, uma a uma, havia muitas com o mesmo apelido que davam conta do extermínio que o regime de Franco levou a cabo família a família. Irmãos, pais, e filhos foram fuzilados contra o muro do cemitério de Almudena (Madrid) no qual ainda se podem observar o impacto das balas e que esta manhã (20/06/2010) se encheu de cravos vermelhos."
Ver também aqui Contra La Impunidad ou aqui
Sites Não Apaguem a Memória ; Memoria Historica
2010/05/31
Teixeira Gomes - que a ditadura quis apagar da memória dos Portugueses
Urbano Tavares Rodrigues:
«Um dos produtos mais acabados e originais,
____________________
2010/05/09
A Mulher na Espanha Franquista
Um clic na imagem abre-lhe o "livro" que revela o lugar que o franquismo e a Igreja católica reservavam à mulher, em Espanha. Foi apenas há meio século atrás. Nada de muito diferente das concepções mais reaccionárias do actual Islão.
(Para folhear o livro, depois do 1º clic na imagem, um clic com o rato nas setas da esquerda ou da direita a meia altura da página).
Mais completo aqui ou aqui
2010/04/27
Sinalizar a sede da PIDE
Após o descerramento da Placa, usaram da palavra Raimundo Narciso pelo NAM, José Manuel Tengarrinha, Edmundo Pedro e Helena Pato na qualidade de ex-presos políticos e lutadores anti-fascistas e o Presidente da CML Dr. António Costa.
O mini-roteiro e o acto final tiveram uma significativa participação de umas 150 a 200 pessoas
2010/03/31
Susana de Sousa Dias - Grande Prémio do festival "Cinéma du Réel"

... "O que é que posso dizer? Estou muito contente. É isso, basicamente", dizia ontem ao P2 a realizadora. "Posso acrescentar que fiquei muito surpreendida com a muito boa adesão não só de profissionais -o júri, claro, outros realizadores... - mas também do público, em geral. Não é um filme, à partida, muito fácil."

2010/03/17
A Placa evocativa dos mortos pela PIDE

De acordo com a intermediação da CML junto do GEF a placa em memória e homenagem aos quatro jovens mortos pela PIDE em frente à sua sede quando metralhou a manifestação espontânea e pacífica que que se realizou no dia 25 de Abril de 1974, que tinha sido recolocada a um metro do chão foi subida em virtude dos protestos do NAM e de muitos outros cidadãos. Falta agora pintar as letras a preto como estavam para que os nomes não fiquem invisíveis.
Uma colocação mais criteriosa deveria colocá-la um pouco mais abaixo à altura em que estava no edificio que foi sede da PIDE e antes das obras que o transformaram em condomínio privado de luxo. (Mais fotografias aqui)
2010/03/13
Miguel Hernandez
CANCION DEL ESPOSO SOLDADO
.
He poblado tu vientre de amor y sementera,
he prolongado el eco de sangre a que respondo
y espero sobre el surco como el arado espera:
he llegado hasta el fondo.
.
Morena de altas torres, alta luz y ojos altos,
esposa de, mi piel, gran trago de mi vida,
tus pechos locos crecen hacia mi dando saltos
de cierva concebida.
.
Ya me parece que eres un cristal delicado,
temo que te me rompas al más leve tropiezo,
y a reforzar tus venas con mi piel de soldado
fuera como el cerezo.
.
Espejo de mi carne, sustento de mis alas,
te doy vida en la muerte que me dan y no tomo.
Mujer, mujer, te quiero cercado por las balas,
ansiado por el plomo.
.
Sobre los ataúdes feroces en acecho,
sobre los mismos muertos sin remedio y sin fosa
te quiero, y te quisiera besar con todo el pecho
hasta en el polvo, esposa.
.
Cuando junto a los campos de combate te piensa
mi frente que no enfría ni aplaca tu figura,
te acercas hacia mi como una boca inmensa
de hambrienta dentadura.
.
Escríbeme a la lucha siénteme en la trinchera:
aquí con el fusil tu nombre evoco y fijo.
y defiendo tu vientre de pobre que me espera,
y defiendo tu hijo.
.
Nacerá nuestro hijo con el puño cerrado,
envuelto en un clamor de victoria y guitarras,
y dejaré a tu puerta mi vida de soldado
sin colmillos ni garras. ,
.
Es preciso matar para seguir viviendo.
Un día iré a la sombra de tu pelo lejano.
Y dormiré en la sábana de almidón y de estruendo
cosida por tu mano.
.
Tus piernas implacables al parto van derechas,
y tu implacable boca de labios indomables,
y ante mi soledad de explosiones y brechas,
recorres un camino de besos implacables.
.
Para el hijo será la paz que estoy forjando.
Y al fin en un océano de irremediables huesos
tu corazón y el mío naufragarán, quedando
una mujer y un hombre gastados por los besos.
Toda a poesia de Miguel Hernandez: [aqui]
_________________
2010/03/07
Chimamanda Adichie
2010/02/03
Manuel Serra - a luta pela Liberdade
2010/01/31
Jô Soares no Aniversário de Álvaro de Campos
ANIVERSÁRIO
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu era feliz e ninguém estava morto.
Na casa antiga, até eu fazer anos era uma tradição de há séculos,
E a alegria de todos, e a minha, estava certa com uma religião qualquer.
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu tinha a grande saúde de não perceber coisa nenhuma,
De ser inteligente para entre a família,
E de não ter as esperanças que os outros tinham de mim.
Quando vim a ter esperanças, já não sabia ter esperanças,
Quando vim a olhar para a vida, perdera o sentido da vida.
Sim, o que fui de suposto a mim mesmo,
O que fui de coração e parentesco,
O que fui de serões de meia-província,
O que fui de amarem-me e eu ser menino.
O que fui – ai, meu Deus!, o que só hoje sei que fui...
A que distância!...
(Nem o acho...)
O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!
O que eu sou hoje é como a humidade no corredor do fim da casa,
Pondo grelado nas paredes...
O que eu sou hoje (e a casa dos que me amaram treme através das minhas lágrimas)
O que eu sou hoje é terem vendido a casa,
É terem morrido todos,
É estar eu sobrevivente a mim-mesmo como um fósforo frio...
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos...
Que meu amor, como uma pessoa, esse tempo!
Desejo físico da alma de se encontrar ali outra vez,
Por uma viagem metafísica e carnal,
Com uma dualidade de eu para mim...
Comer o passado como pão de fome, sem tempo de manteiga nos dentes!
Vejo tudo outra vez com uma nitidez que me cega para o que há aqui...
A mesa posta com mais lugares, com melhores desenhos na loiça,
com mais copos
O aparador com muitas coisas – doces, frutas, o resto na sombra debaixo
do alçado -,
As Tias velhas, os primos diferentes, e tudo era por minha causa,
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos...
Pára, meu coração!
Não penses! Deixa o pensar na cabeça!
Ó meu Deus, meu Deus, meu Deus!
Hoje não faço anos.
Duro.
Somam-se-me os dias.
Serei velho quando o for.
Mais nada.
Raiva de não ter trazido o passado roubado na algibeira!...
O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!...
[Álvaro de Campos]
2010/01/29
Em 1963 eram assim
Mas talvez a grande estrela dos saberes oferecidos pela Associação de Estudantes fosse a política exercitada nas assembleias gerais, nas reuniões culturais, nos convívios e por detrás das vistas públicas, nas reuniões clandestinas já a arriscar forte na luta pela liberdade, pela democracia. Muitos daqueles já frequentam o comunismo que oferecia Lenine, revolução e quase certamente PIDE e prisão, Caxias ou Peniche.
2010/01/08
Fernando Rosas (deputado do BE) e a "Placa" na antiga sede da PIDE
GPBE/AS
REQUERIMENTO Número /XI ( .ª)
PERGUNTA Número /XI ( .ª)
Assunto: Placa evocativa das últimas vítimas da polícia política do regime fascista, no edifício da antiga sede da PIDE em Lisboa
Destinatário: Ministério da Cultura
Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da República
Na antiga sede da PIDE/DGS, sita na Rua António Maria Cardoso, em Lisboa, foi edificado um condomínio de luxo “Paço do Duque”, tendo sido retirada das suas paredes a placa evocativa das últimas vítimas da polícia política do Estado Novo.
Saliente-se a invocação inscrita na placa evocativa da ocupação da sede da PIDE/DGS: «Aqui, na tarde de 25 de Abril de 1974, a PIDE abriu fogo sobre o povo de Lisboa e matou: Fernando C. Gesteira, José J. Barneto, Fernando Barreiros dos Reis, José Guilherme R. Arruda. Homenagem de um grupo de cidadãos. 25-4-1980»
No passado mês de Dezembro, a empresa GEF – Gestão de Fundos Imobiliários, S.A., responsável pelas obras, comprometeu-se a recolocar a placa no local original, avançando que a sua remoção apenas se tenha devido às obras de recuperação do edifício. Não obstante, a GEF assentou a placa evocativa num local diferente, sem qualquer visibilidade, num canto inferior do edifício, perto do chão e encoberta pelo estacionamento automóvel, tal como a fotografia, que
junto se anexa, demonstra.
A transformação do edifício símbolo da repressão, em abandono desde a revolução de 25 de Abril de 1974 e vendido para ser transformado em condomínio privado de luxo, é representativa da passividade perante a preservação da memória colectiva e de um dos locais mais paradigmáticos da ditadura fascista, na medida em que a promoção comercial dos apartamentos, disponível no site do empreendimento (www.pacododuque.com.pt) revela apenas a história dos
moradores nobres até ao século XVII, escondendo o passado recente da tortura e repressão do Estado Novo.
O Bloco de Esquerda considera que a memória colectiva deve ser assinalada nos seus locais próprios, sendo o edifício da antiga sede da PIDE um local de excelência da ditadura fascista, onde alguns resistentes lutadores da liberdade foram torturados e assassinados, pelo que a placa evocativa do assassinato dos quatro jovens a 25 de Abril de 1974 pela polícia política do Estado Novo deve regressar ao seu local de origem.
Atendendo ao exposto, e ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, o
Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda vem por este meio dirigir ao Governo, através do
Ministério da Cultura, as seguintes perguntas:
1. Tem o governo conhecimento da situação da placa evocativa das últimas vítimas da PIDE no edifício da antiga sede daquela polícia política?
2. Que medidas pretende o Governo alvitrar no sentido da colocação da placa evocativa no seu local original, em nome da preservação da memória colectiva do povo português?
Palácio de São Bento, 6 de Janeiro de 2010
O Deputado
Fernando Rosas
2009/12/30
Paço do Duque na sede da PIDE
Está em marcha um movimento de protesto, por email, para gef@gef.pt. (empresa proprietária do denominado "Paço do Duque" ) a exigir que a placa evocativa dos quatro manifestantes assassinados pela Pide, no dia 25 de Abril de 1974, seja reposta no seu lugar, na fachada da antiga sede da PIDE e agora condomínio privado de luxo "Paço do Duque". (ver imagens no post anterior)
F. Carvalho Gesteiro, de 18 anos de idade, empregado de escritório, de Montalegre;
Fernando Luís Barreiros dos Reis, de 24 anos de idade, soldado, de Lisboa,
J. Guilherme Rego Arruda, de 20 anos de idade, estudante, natural dos Açores;
José James Harteley Barnetto, de 37 anos de idade, natural de Vendas Novas.
2009/12/29
A sede da PIDE travestida de Paço do Duque

O muro, com uns 50 m, em frente do cinema S. Luís, onde se pretende o memorial.

2009/12/26
Preservar a Memória da sede da PIDE.

2009/12/20
2009/05/09
Tarrafal: Simpósio com ex-presos políticos de Cabo Verde, Angola, Guiné Bissau e Portugal.
________________
É a apresentação de um documento sob a forma de livro que pode ser folheado página a página. Contém as conclusões do Simpósio, a intervenção do 1ºM de Cabo Verde, a intervenção da Ministra da Cultura de Angola e a intervenção de Raimundo Narciso do Movimento Não Apaguem a Memória!
Para abrir o livro um clic sobre a imagem. Clic na seta à direita e à esquerda e folheia-se o livro. Se não se ler bem um clic na imagem amplia-a. A ampliação pode ser regulada num cursor que surge ao cimo da imagem.
No Tarrafal Simpósio com tarrafalistas de Portugal, Cabo Verde, Angola e Guiné Bissau





Participaram o ministro da Cultura e o da Educação de Cabo Verde, a ministra da Cultura de Angola, o ministro da Cultura da Guiné. O Simpósio foi aberto com uma intervenção do 1ºM de CV e encerrado com um discurso de Pedro Pires, Presidente da República de CV. Esteve presente também a embaixadora de Portugal em Cabo Verde.
O Governo português tinha participado, aliás, no financiamento da recuperação do campo do Tarrafal através da Secretaria de Estado da Cooperação. Houve falha de comunicação ou a falta de percepção de que PR e Governo português sendo órgãos distintos e de famílias políticas distintas podem ter dificuldades de comunicação...

Participaram no Simpósio ex-presos políticos tarrafalistas que vieram a exercer ou exercem altas funções no Estado ou são representantes da intelectualidade (Poetas, escritores, professores universitários) de Cabo Verde, Guiné Bissau ou Angola.




Por Portugal participaram, Mário Soares, em representação da sua Fundação que foi, aliás, responsável pela exposição do Simpósio organizada por Alfredo Caldeira, Edmundo Pedro, 9 anos preso no Tarrafal, o historiador e deputado Fernando Rosas, a historiadora Irene Pimentel, a jornalista (e membro da direcção do NAM) Diana Andringa, Raimundo Narciso, do Movimentpo Não Apaguem a Memória!-NAM (que laboriosamente e com muitas lacunas vai colocando a notícia neste blog ), o presidente da URAP Aurélio Santos, o representante do PCP, Domingos Abrantes, e outros colaboradores da FMS e do NAM.


O Governo de Cabo Verde vai consagrar o CCT património Nacional de Cabo Verde mas pretende que seja também reconhecido como Património da Humanidade.
Do documento de conclusões do Simpósio (encontra-se na íntegra assim como algumas intervenções no Simpósio no post acima sob a forma de livro) transcrevo as seguintes recomendações:
Destapar e colocar em espaço de memória os outros “Tarrafais” espalhados pelo mundo, e em particular nos países integrantes da CPLP, tais como Ilha das Galinhas, na Guiné-Bissau, Campos de S. Nicolau, Missonbo e Colónia Penal do Bié, em Angola, Machava, em Moçambique, Vikeke e Ataúro, em Timor-Leste, e Tarrafal de S. Nicolau, em Cabo Verde;
· Manifestar o seu repúdio pela crescente utilização de campos de concentração e de tortura em conflitos recentes;
· Legislação apropriada e multinacional (Portugal, Angola, Cabo Verde e Guiné-Bissau) para garantir o carácter perene da importância do Campo de Concentração do Tarrafal, para que o seu destino não dependa das vicissitudes e vontades circunstanciais dos respectivos governos;
· Assegurar a integridade das instalações de Campo, tal como se encontravam no momento da sua libertação;
. Que o Campo se torne um espaço de memória de todos aqueles que aqui sofreram, fazendo dele um espaço memorial da conquista da Liberdade;
· Que seja criado, dentro do Campo de Concentração do Tarrafal, um Museu da Resistência e da Liberdade;
· Que se crie dentro do Campo um Centro Internacional de pesquisa da Luta pelas Independências;
· Criar no espaço envolvente do Campo, áreas dedicadas às Crianças e à Juventude para que elas possam apreender melhor a História;
· Criar nos terrenos adjacentes ao Campo valências capazes de assegurar a sustentabilidade do Campo;
· Inserir nos compêndios escolares mais matérias sobre a História e as Lutas de Libertação Nacional dos nossos países;
· O Simpósio apela aos governos de Cabo Verde, Angola, Guiné-Bissau e Portugal para que assegurem os encargos de edificação e manutenção do Campo de Concentração do Tarrafal como Memorial da Luta comum dos nossos povos.
_________________________




SIMPÓSIO INTERNACIONAL SOBRE O CAMPO DE CONCENTRAÇÃO DO TARRAFAL
- à
criação de um museu da resistência e da liberdade na antiga e simbólica
cadeia de presos políticos do Aljube, em Lisboa;
- à
realização de um memorial às vítimas da PIDE junto do local onde se
encontrava a sua sede em Lisboa;
- à
criação de um roteiro cultural na cidade de Lisboa dos locais mais
simbólicos da repressão da ditadura e das lutas mais importantes contra
ela;
- à
realização de uma exposição, durante um ano, denominada “A voz das
vítimas” no edifício da antiga cadeia do Aljube, no âmbito das
Comemorações Nacionais do Centenário da República em parceria com a
Fundação Mário Soares e o Instituto de História Contemporânea da
Universidade Nova de Lisboa.