2011/04/15

ALJUBE - 46 anos depois de fechar


Jaime Gama, presidente da AR, Mário Soares, em representação da FMS, António Costa, presidente da CML, Fernando Rosas do Instituto de História Contemporânea da UNL e Raimundo Narciso do Movimento Cívico Não Apaguem a Memória (NAM) usaram da palavra, perante cerca de duzentos pessoas entre elas deputados e outras altas indidualidades do Estado ou da sociedade civil, como Vasco Lourenço em representação da A25A ou Corregedor da Fonseca pela URAP. Seguiu-se uma visita guiada à exposição.
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Extratos da intervenção do presidente da direcção do Movimento Cívico Não Apaguem a Memória (NAM):
Em nome do Movimento Cívico Não Apaguem a Memória quero agradecer a vossa presença e sublinhar quão ela revela a importância simbólica atribuída a esta exposição que exalta os valores da liberdade e da democracia e presta homenagem àqueles portugueses que, sem esperarem benefícios empenharam liberdade e por vezes a vida, na luta por elas.
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Outro momento importante da curta vida do nosso Movimento é este, ao inaugurarmos uma exposição que presta homenagem aos muitos milhares de portugueses que,   ao longo da ditadura do Estado Novo,  tiveram de pagar um alto preço pela determinação e coragem   de lutar pela liberdade e por um Portugal melhor para todos os Portugueses. Essa luta pertinaz,   durante tantos anos, ajudou a abrir caminho para o levantamento militar dos gloriosos capitães de Abril, em 1974, aqui representados pela Associação 25 de Abril e o seu presidente coronel Vasco Lourenço.  A Liberdade e a democracia são conquistas consolidadas, mas uma sociedade mais igualitária e mais justa continua a ser um objectivo bem na ordem do dia.
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A intervenção completa do NAM encontra-se aqui e é referida no site da CML onde há mais fotografias e informação. Ver também o site da exposição ou o do NAM onde te podes inscrever como associado ou apoiante.
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Imagens da inauguração e da exposição:











2011/04/14

A Voz das Vítimas

É o nome da exposição que se inaugura hoje, às 18 h, na antiga prisão política do Aljube (ao lado da Sé de Lisboa). Entrada livre. Mais informações aqui  aqui, ou aqui.
A seguir um texto de RN sobre o Movimento Não Apaguem a Memória no catálogo da exposição: 220 páginas de fotografias, nomeadamente dos curros, do parlatório, fichas de presos e documentos do arquivo da PIDE, relatos de fugas e de... casamentos de presos,  na prisão. À venda na exposição que tem entrada livre:
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A exposição A Voz das Vítimas é um caso exemplar de evocação da memória da luta pela liberdade levada a cabo por muitos portugueses, de todas as condições e de diferentes credos políticos e religiosos, contra a ditadura do Estado Novo que vigorou de 1926 a 1974.
A ditadura, longa de várias gerações, tentou apagar da vida dos Portugueses e em parte conseguiu, a herança e a Memória das conquistas progressistas da Revolução Republicana iniciada em 5 de Outubro de 1910, conquistas vanguardistas na Europa de então. Tentou e em parte conseguiu apagar da memória colectiva a luta multifacetada, pelas formas assumidas e pelas ideologias presentes, que ao longo de toda a sua existência contra ela se ergueu.
.... Continua aqui: link