2010/05/31

Teixeira Gomes - que a ditadura quis apagar da memória dos Portugueses

O João Maria Freitas Branco faz o favor de ser meu amigo e eu sou amigo dele. Não dessas "amizades" de Facebook, busca inglória de promoção pífia. Mas porque somos amigos? Por um conjunto de pequenas razões coladas ao longo do tempo que juntas  formam uma razão grande. E será certamente por isso que ele é meu amigo. Mas se sou amigo dele por essas muitas pequenas razões sou-o também por uma outra Razão Grande. É que o João é um filósofo (como ele, amigo da verdade, se auto-intitula) mas um filósofo da racional Razão.  Por isso o seu blog, a não perder de vista, não podia ter outro nome: RAZÃO

Vem tudo isto a propósito do seu último post sobre Teixeira Gomes que ninguém conhece porque a retrógrada parceria Salazar - Cerejeira tentou e quase conseguiu apagá-lo da memória dos Portugueses.
Diz o João Maria: "Nenhum português que se preze de ser homem ou mulher de cultura pode permitir-se ignorar a esplêndida prosa literária do Teixeira Gomes. Portanto, saúdo aqui o competente e abnegado esforço do Vítor Wladimiro Ferreira, do Urbano Tavares Rodrigues e da Helena Carvalhão Buescu, esperando que o projecto editorial se conclua com sucesso.

Aqui fica a referência bibliográfica para que os leitores/seguidores deste blog possam encontrar-se com Teixeira Gomes:

TEIXEIRA-GOMES, Manuel: Obras Completas, anotadas por Urbano Tavares Rodrigues, Helena Carvalhão Buescu e Vítor Wladimiro Ferreira, prefaciadas por Urbano Tavares Rodrigues, Volumes I e II, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Câmara Municipal de Portimão, Lisboa, 2009.

Urbano Tavares Rodrigues:
«Um dos produtos mais acabados e originais,
sem par ao nível do estilo, da literatura portuguesa de sempre.»
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Sobre Teixeira Gomes - 7º presidente da 1ª República, de 1923 a 25, ver aqui na Wikipédia.